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"6 anos sem mudar o layout!"
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   sábado, dezembro 30, 2006

E lá estava eu dando aquela atualizada básica na Popload, quando clico no vídeo do Oasis tocando "Supersonic" esse ano em São Paulo. E a platéia indo à loucura. Estranho, muito estranho. Não faz tanto tempo assim O Oasis tocou no Rock In Rio 3 para uma multidão que não fazia a mínima idéia do que aquele cara fazia sentado no palco. "Supersonic" então, só deve ter feito sentido para mim, meus primos, e mais uma dúzia de pessoas. E esse vídeo me fez clicar no clipe original de 1994, tão inglês, tão tosco, tão Lado B, e já tocando num canal "Classic Rock".
O que faz uma banda tão interessante como o Oasis era em 1994 se tornar isso que é hoje? E daonde surgem esses fãs que nunca existiram? Continuo achando o Definitely Maybe o melhor álbum do Oasis e o único que faço questão de ter em casa. E não acho possível que a molecada que os ouve nessa pobre fase de hoje consiga gostar desse disco, 12 anos depois de seu lançamento, por algum motivo além do fanatismo burro.



   sexta-feira, dezembro 29, 2006

Reveillón com clima muito estranho! Hoje ainda é dia 28 (ok, 29) e já todo mundo desejando feliz ano novo num baita clima de despedida, algo como "Até ano que vem". Calma pessoas, 2007 é logo ali.




Que derrota.
4 da manhã, eu venho pro computador todo animado pra atualizar o fotolog do trampo, publicar meu último set no Orkut, mas ambos estão em manutenção.
O jeito é esperar.



   domingo, dezembro 17, 2006

Grandes poderes trazem grandes responsabilidades.



   segunda-feira, dezembro 11, 2006

Clipe de "Trains to Brazil", lindo demais, não tinha visto ainda.
Quero comprar um terno branco, que vai combinar perfeitamente com o meu futuro Epiphone Thunderbird IV branco.

E tem esse aqui também, eu adoro a parte qeu Magrão sai correndo pra cair no mar.
Convenhamos, Magrão é O Cara.

Mas sem dúvida o vídeo do dia foi o Jarvis Cocker cantando com o CSS.
Jarvis Cocker, do Pulp, cantando uma música do CSS, em um show do CSS, com o CSS, sem errar nada da letra. Dessa vez as moçoilas me impressionaram de verdade. Foi sexta passada em Londres, e nas últimas 4 horas o número de pageviews dobrou em relação à primeira vez que assisti. Nice.




Estimulante troca de e-mails entre meu profesor e eu:


Caro André,

Não me senti bem na última prova, acabei indo embora e entregando de qualquer jeito. Agora preciso de uma nota um pouco maior do que esperava na Prova Final.
Uma vez que foram cobrados 25 textos (pelo que apurei aqui) nas provas do semestre, gostaria de uma indicação de quais textos serão avaliados na Prova Final do dia 19, para que possa direcionar meus estudos.

Abraços,
Jan Balanco



Ola Jan, infelizmente cai tudo. Todos os textos podem ser objeto de questão ja que a final é sobre toda a disciplina,
boa sorte,

abs

Andre



Snif.
Acho que agora já posso me despedir.




Deixei um pequeno esclarecimento sobre o post anterior nos comentários do mesmo.
Acho que não me fiz entender que estava falando da canção, e não de mim.



   sábado, dezembro 09, 2006

Minha quinta-feira foi muito cansativa, muito. O dia mais longo do ano. Mas passou, e prefiro me poupar a descrevê-la.
Essa sexta fiquei numa maresia inacreditável. Preguiça de tudo.
Agora nessa madrugada de sexta pra sábado ouvi o Return to Cookie Mountain, álbum mais recente do TV On the Radio. Tudo bem que eu mal estou raciocinando, mas achei sublime. Minha preferida é "Wolf Like Me", a única que eu já conhecia, e que foi pra mim o ponto alto da festa de sábado. Porra, não dá pra exprimir o que eu estou sentindo sem uns bons palavrões. Caralho, é tão viva, tão sexual, e ao mesmo tempo tão triste. Sabe a juventude, aquela época da vida em que se faz várias coisas sem saber por que? Apenas fecha os olhos, feliz por fora, chorando por dentro, e toca a vida de maneira torta, indo contra os seus próprios conselhos. Toda essa sensação de descrença, de vazio, de buscar um preenchimento, um sentido. Quase sempre se arrepender, e no futuro esquecer.


Wolf Like Me
(TV On the Radio)

Say say my playmate
wont you lay hands on me
mirror my lady
transfer my tragedy

Got a curse i cannot lift
shines when the sunset shifts
when the moon is round and full
gotta bust that box gotta gut that fish

My mind's aflame

We could jet in a stolen car
but i bet we wouldnt get too far
before the transformation takes
and bloodlust tanks and
crave gets slaked

My mind has changed
my bodys frame but god i like it
my hearts aflame
my bodys strained but god i like it

My mind has changed
my bodys frame but god i like it
my hearts aflame
my bodys strained but god i like it

Charge me your day rate
ill turn you out in kind
when the moon is round and full
gonna teach you tricks that'll blow your mind
mongrel mind
baby doll i recognize
you're a hideous thing inside
if ever there were a lucky kind it's
you you you you

I know its strange another way to get to know you
you'll never know unless we go so let me show you
i know its strange another way to get to know you
we've got till noon here comes the moon
so let it show you
show you now

Dream me oh dreamer
down to the floor
open my hands and let them
weave onto yours

Feel me, completer
down to my core
open my heart and let it
bleed onto yours

Feeding on fever
down all fours
show you what all that
howl is for

Hey hey my playmate
let me lay waste to thee
burned down their hanging trees
it's hot here hot here hot here hot here

Got a curse we cannot lift
shines when the sunshine shifts
there's a curse comes with a kiss
the bite that binds the gift that gives

now that we got gone for good
writhing under your riding hood
tell your gra'ma and your mama too
it's true
we're howling forever




   terça-feira, dezembro 05, 2006

Pessoa pública















Salvo engano, este ano marquei presença 3 vezes nos jornais impressos locais. Hoje foi a quarta. A diferença é que hoje, pela primeira vez, tive uma coluna/matéria inteira só comigo. E isso é muito legal. A sensação que me dá é que, se o jornal de maior circulação no Norte-Nordeste considera minha opinião relevante, isso aponta que a mídia ampliou significativamente seu leque de fontes, o que significa renovação. E, apesar de toda a descentralização dos emissores na era da internet, para quem nasceu em 1982 jornal impresso continua sendo jornal impresso.

A coluna Headphone é semanal, nela algum "formador de opinião" escolhe 5 músicas quaisquer e fala sobre elas. Foda foi escolher 5 músicas, eu poderia fazer 20 seleções de 5 músicas facilmente. Mais difícil ainda é escrever sobre cada uma delas sabendo que o tamanho do texto tem que girar em torno de uma linha de Word. Eu escrevi pouquíssimo e mesmo assim precisou ser editado.

Resolvi escolher 5 músicas de importância mais pessoal, e gostei muito do resultado final. Minha mãe também adorou, apesar de não ter dado à mínima para os textos que estavam ao lado da foto. Vou fazer uma versão extendida da coluna aqui, com as as estratégias de escolha e esclarecimentos. Agradecimentos a Gabi pelo convite, Letícia pela foto, e Vitor pelo print da matéria.


1. Titãs - "Porrada"
Em 1986 meu pai chegou com o Cabeça Dinossauro. O rock entrou em minha vida e nunca me abandonou.

Se pudesse escrever mais, seria: "Corria o ano de 1986 quando meu pai chegou em casa com o Cabeça Dinossauro recém-comprado na Mesbla. Olhei a capa, olhei a contracapa, achei muito estranho. Mas foi à partir daí que o rock entrou oficialmente em minha vida, e nunca me abandonou. Não me deixou na mão um momento sequer." Acho que já contei essa história aqui antes. Quem me conhece pessoalmente com certeza já ouviu eu contar diversas vezes. O mais importante aqui não é a música, mas o disco, que foi um dos que - ou o que - mais causou mudanças em minha vida. Dentre as músicas do disco, escolhi Porrada pela letra rebelde, que foi bem impactante pra mim à época.


2. Guided by Voices "Game of Pricks"
A melhor banda do mundo. Eles têm a trilha sonora para cada momento da minha vida.

Os leitores já deviam estar me achando um otário por começar com Titãs, então a segunda tinha que ser uma banda "desconhecida" pra ganhar respeito. A música do GBV escolhida seria "As We Go Up, We Go Down", mas fiquei com pena da minha amiga jornalista de precisar encaixar um título tão grande numa coluna tão diminuta. Conheci o GBV nos idos de 1998, no Lado B (mais uma história repetida), mas só no começo de 2001 achei discos deles pra comprar (nada de P2P pra mim naqueles tempos), e só no fim do ano, durante o fim de um relacionamento, eles me ganharam, com essa música: "As We Go Up, We Go Down". Na dúvida escolhi "Game of Pricks", por ter sido a segunda mais importante nesse processo de invasão GBV na minha vida, e porque suponho que é uma das mais acessíveis para os iniciantes em Robert Pollard.


3. Los Canos - "Ela não gosta de mim"
Ver as bandas que a gente gosta ganharem o país compensa todo o trabalho de montar um selo.

Óbvio que tinha que fazer uma propaganda de uma banda local. Pensei em falar da Vendo 147 também, mas acabei fechando na Los Canos, pela relação emotiva, e para deixar uma pista, já que eles lançam disco novo em janeiro.


4. João Gilberto - "Undiú"
O maior baiano de todos os tempos. Pena que prefiram discutir seu comportamento à sua música.

Não podia perder essa chance de falar sobre João e dar minha pequena contribuição para fazer justiça ao seu trabalho. Escolheria "Saudade da Bahia", mas, apesar de achar que todas as músicas que João Gilberto toca viram músicas próprias, sabia que alguém podia torcer a cara e dizer: "Mas essa música nem é de João Gilberto, esse cara não sabe de nada!". Então escolhi "Undiú", que é uma música maravilhosa, do maravilhoso álbum branco, e é uma composição dele.


5. Descendents - "Hope"
Ninguém cantou a adolescência tão bem quanto o Descendents. Me lembra inocência.

Precisava ter uma banda punk na lista. Queria dizer como a veia do punk rock pulsa fortemente no meu braço, queria mandar a molecada jogar fora os discos do Simple Plan e recomeçar, mas não tinha espaço. Fiquei na dúvida entre Garotos Podres, que eu amo; Ramones, que além de serem os melhores ainda deixaria uma pista para o show-tributo que estamos organizando em janeiro de 2007; e Green Day, que lá em 1994 foi o responsável por me apresentar o estilo. Acabei fechando com o Descendents, que dentre todas foi a que mais ouvi, e cujas músicas e letras mais me atingiram. "Hope" é a preferida, e embalou muitos momentos olhando pro teto sofrendo por paixões não correspondidas. Hoje acho tudo isso de uma inocência muito grande, e sorrio sempre que ouço essa canção.



   segunda-feira, dezembro 04, 2006

:: NAVE ::
ATAQUE-SURPRESA NA VINIL EXPERIÊNCIA!

Nessa quinta 7/12, véspera de feriado, a Nave promove um ataque-surpresa na festa Vinil Experiência, no restaurante mexicano Las Margaritas, no Rio Vermelho. O alto comando da Nave se fará presente com os DJs el Cabong, Janocide e Albarn. Apenas 100 privilegiados terão a oportunidade de participar dessa missão, portanto, se apresente cedo no local de partida. E os primeiros 50 passageiros que escreverem para vinilexperiencia@gmail.com entram na lista VIP pagando apenas R$5!


Serviço:

:: NAVE ::
Ataque-surpresa na Vinil Experiência

Rock - Pop - Electro

DJs:
el Cabong
Janocide
Albarn


07/12/2006 (véspera de feriado!) | 21h-03h | R$ 10 (R$5 na lista VIP)
Las Margaritas (Rua da Paciência, 92 - Rio Vermelho)
Salvador-BA

Contato: festanave@gmail.com
Site: http://www.myspace.com/festanave
Fotolog: http://www.fotolog.com/nave_/
Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2007490




5 anos sem mudar o layout!



Que merda, perdi o aniversário do meu blog.
Ontem completei 5 anos no ar.
5 anos!!!
A velha-guarda da internet está aqui, em template original de fábrica.
Não é pra qualquer um.

Como eu não ando com tempo nem pra ler e-mails, as comemorações seguirão pelo mês de dezembro, mais especificamente quando eu entrar em FÉRIAS:

- Reflexões sobre o futuro desse blog
- Idiotices guardadas na gaveta
- Divagações sobre a vida pessoal
- Novidades da vida profissional

Chega. Não vou prometer mais nada porque eu não costumo cumprir mesmo.

Parabéns pra mim. Eu mereço.